O Kitakata Ramen tem como característica o seu macarrão grosso, liso e ondulado mergulhado em um caldo a base de shoyu aromatizado com niboshi (sardinhas secas) e tonkotsu (ossos de porco).
Depois que o caldo é adicionado ao macarrão, o prato é decorado com cebolinha, chashu (fatias finas de carne de porco), naruto (tipo de nerimono, massa de peixe branco cozido no vapor) e menma (brotos de bambu fermentados).
A principal característica deste prato é o caldo a base de shoyu, porém, o sabor do caldo varia de estabelecimento para estabelecimento; desta forma, não existe uma receita única para fazer este prato. O macarrão também pode mudar de acordo com a receita de quem está cozinhando, mas o comum é que ele tenha 4 mm de espessura, uma massa grossa, que tem bastante umidade e é “deixada para descansar” por bastante tempo, conseguindo, assim, ter ondulações e elasticidade peculiares.
Em 1930, o cozinheiro e puxador de yatai (carroças de comida) Ban Kinsei começou a vender China soba, um ensopado de macarrão que, em época de escassez de alimentos e pobreza na região, tornou-se uma iguaria. Surgiram, assim, alguns seguidores da receita de Ban que ajudaram a difundir ainda mais o prato. Alguns deles montaram o seu próprio negócio, como Makoto Shokudo e Ban-nai Shokudo, ambos ainda em atividade na cidade de Kitakata.
Logo o macarrão se popularizou na cidade de Kitakata, conquistando principalmente os trabalhadores braçais das fábricas que estavam na região. Na volta do turno da noite, logo nas primeiras horas da manhã, aproveitavam para “forrar” o estômago antes de irem para casa descansar. Os agricultores também iam para as casas de ramen depois da primeira colheita do dia para fazerem uma refeição matinal.
Hoje, comer ramen de manhã virou um folclore praticado, principalmente, por turistas que chegam de diversas partes do Japão.
Na década de 1980, a televisão descobriu o “oásis histórico” no interior do Japão e assim a cidade de Kitakata virou foco dos programas de turismo e serviu de cenário para diversas novelas, causando um boom de turistas.
Para atender melhor os turistas que estavam chegando, a Secretaria de Turismo de Kitakata investiu na promoção do ramen. Em 1987 surgiu o Kitakata Ramen Kai, uma associação formada pelos restaurantes de ramen locais e produtores de insumo. Essa associação surgiu por iniciativa da Prefeitura de Kitakata e da Câmara de Comércio e Indústria da cidade, e está ativa até hoje. Essa associação criou o Museu do Ramen na cidade.
Por iniciativa espontânea, surgiu também um Santuário do Ramen, com o objetivo de dar um respaldo religioso a essa vocação gastronômica da cidade e invocar a proteção divina.
Centro de Informações Turísticas da Prefeitura de Fukushima – ふくしまの旅 – 福島県観光情報サイト
O Lago Inawashiro é tão grande que quem visita esse local pela primeira vez pode achar que é um mar. O cenário que o lago mostra muda de acordo com a estação do ano, porém, com certeza, a vista será sempre deslumbrante e inesquecível.
O Monte “Bandai” pode ser visto refletido na superfície do lago.
A qualidade da água é tão boa e bela que é chamada de “Tenkyoko”, literalmente “um lago como espelho que reflete o céu”.
O Lago Inawashiro é o 4º maior lago do Japão e a sua bela superfície com certeza ajuda a aliviar as preocupações. A água é adequada para que as pessoas possam nadar, realizar atividades como camping, esportes aquáticos e pesca, que são muito populares no verão. Já no inverno, cerca de 2 mil cisnes migratórios chegam da Sibéria, e também é possível ver a forma natural da arte Shibuki Go-ri, esculturas de gelo naturais que podem mudar conforme as condições climáticas da região, fazendo assim uma obra de arte única por dia.
Uma antiga lenda acerca do nome do lago refere-se à história da divindade Iwahashi Myojin cultivando arroz com a ajuda de um javali. Assim, a combinação dos caracteres de javali (猪) e de canteiro para mudas de arroz (苗 代) formariam Inawashiro (猪苗代). Uma outra teoria para o nome seria que a palavra tem origem na língua do povo Ainu.
Acredita-se que a atual aparência do Lago Inawashiro deve-se a uma erupção vulcânica de grande proporção dos Montes Bandai e Nekoma que aconteceu entre 40 e 50 mil anos atrás. Também há indícios de que a região ao redor do lago era habitada por povos indígenas há 12 mil anos. Existem ruínas dos períodos Jomon e Pré-Jomon visíveis, principalmente na base sudeste da montanha de frente para o lago. As ruínas encontradas nas áreas de Nagahama, Kanisawahama e Sanjogata são dos períodos Jomon e Kofun.
O Lago Inawashiro encontra-se dentro do Parque Nacional Bandai-Asahi
Gratuíto. Consultar horários atualizados no site oficial.
Lake of the heart
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